10 de setembro de 2012

Texto - O cinema africano ao norte e ao sul do Saara (Roy Armes)


"As contradições básicas da situação pós-colonial – independência política em uma estrutura social colonial, uma cultura administrativa bilíngüe, a coexistência entre os adornos de um Estado moderno (uma cadeira nas Nações Unidas, bandeira e hino nacionais, companhia aérea nacional etc.) e uma vida que, para a maioria da população, não mudava desde o século XIX, no mínimo – formam o contexto de qualquer aspecto da cultura pós-colonial, incluindo o cinema. Como parte da pequena mas crescente elite de cidadãos relativamente instruídos e com boa mobilidade social, os cineastas africanos que analisamos aqui estão totalmente envolvidos – em sua vida e sua obra – com as ambigüidades desse processo.De fato, com sua cultura bilíngüe, seus títulos universitários (freqüentemente de pós-graduação ou doutorado) e sua formação técnica no exterior, eles estão entre os membros mais brilhantes dessa elite."

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O autor:
Roy Armes é diretor do mestrado em vídeo e professor emérito do curso de cinema na Middlesex University, Reino Unido. Autor prolífico, escreveu sobre cinema europeu e cinemas do Terceiro Mundo durante mais de três  décadas. Publicou, entre outros, Third World filmmaking and the West; Dictionary of North African filmmakers; Postcolonial images: studies in North African film; African filmmaking: north and south of the Sahara e é co-autor, com Lizbeth  Malkmus, de Arab and African filmmaking. Seus livros foram traduzidos para 14 línguas incluindo chinês, japonês e árabe. Teve um livro traduzido para português: On vídeo: o significado do vídeo nos meios de comunicação.

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